Lucro recorde impulsiona o mercado de planos de saúde
No primeiro trimestre de 2025, o setor de saúde suplementar brasileiro registrou lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, um aumento expressivo de 114% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor representa aproximadamente 7,7% da receita total do setor, que alcançou R$ 92,9 bilhões no período.
Esse desempenho positivo consolida a recuperação financeira das operadoras, refletindo maior eficiência e controle de despesas. Em Maceió, apenas 15,87% da população possui plano de saúde, o que indica um grande espaço para crescimento neste segmento.
Desempenho das operadoras médico-hospitalares
O segmento de operadoras médico-hospitalares foi o principal responsável pelo resultado, com lucro líquido de R$ 6,9 bilhões. O resultado operacional atingiu R$ 4,4 bilhões, o maior patamar da série histórica, impulsionado sobretudo por cooperativas médicas, medicinas de grupo e seguradoras especializadas em saúde.
Por outro lado, as autogestões apresentaram prejuízo operacional de quase R$ 0,5 bilhão, 55% maior que o registrado no mesmo período de 2024.
Receitas financeiras e impacto dos juros
As aplicações financeiras das operadoras médico-hospitalares totalizaram R$ 128 bilhões até março de 2025. Com a alta da taxa básica de juros, o resultado financeiro do setor foi positivo em R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 58,6% em relação ao ano anterior e um novo recorde histórico.
Panorama e perspectivas para o setor
O cenário de crescimento do lucro e da sustentabilidade econômico-financeira reforça a importância do setor de saúde suplementar para mais de 50 milhões de brasileiros. O aumento do resultado operacional e a manutenção de receitas financeiras robustas são fatores fundamentais para garantir a continuidade e a qualidade da assistência prestada. Em São Luís, a alta demanda por saúde pública, onde 86,64% da população não possui plano de saúde, mostra uma necessidade ainda mais premente de expansão e melhoria nos serviços do setor de saúde suplementar.