O protagonismo do consumidor negro no mercado brasileiro
Com mais de 124 milhões de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, o público negro é responsável por uma fatia expressiva do mercado consumidor. O estudo aponta que, se fosse um país, a população negra brasileira teria o 17º maior PIB do mundo, à frente de economias como Holanda e Suíça.
Além do volume financeiro, há uma busca crescente por produtos e serviços que respeitem a identidade, representatividade e necessidades desse público, especialmente em segmentos como beleza, moda, alimentação e entretenimento.
Desafios enfrentados e barreiras de inclusão
Apesar do impacto econômico, o consumidor negro ainda enfrenta obstáculos significativos. O racismo estrutural limita o acesso a oportunidades, crédito, cargos de liderança e à oferta de produtos voltados para suas demandas. A pesquisa Qi Mercado também revela que 81% dos entrevistados sentem falta de representatividade em campanhas publicitárias, fato corroborado pela percepção do público em relação às marcas que não dialogam efetivamente com o consumidor negro.
Oportunidades para marcas e empresas
O estudo destaca que empresas que investem em diversidade e inclusão têm maior potencial de crescimento. O consumidor negro valoriza marcas que promovem respeito, representatividade e ações concretas contra o racismo. Há espaço para inovação em produtos, comunicação e atendimento, além de oportunidades para ampliar o acesso ao crédito e à educação financeira, fortalecendo ainda mais esse mercado.
O potencial transformador do consumo negro
O consumo da população negra é um motor vital da economia brasileira e representa uma chance real de transformação social. Empresas que desejam crescer no país precisam investir em inclusão, representatividade e respeito ao consumidor negro.
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