A ascensão do digital e o declínio da TV
Segundo o Digital News Report 2025, 78% dos brasileiros já preferem fontes online para se informar, incluindo sites, apps e redes sociais. O smartphone é o dispositivo favorito de 82% da população, tornando o acesso rápido e personalizado. Em São Luís, a TV continua a ser uma fonte de notícias relevante para apenas 46% da população, segundo dados da Qi Mercado, que revelam uma mudança clara no comportamento do consumidor em relação às formas tradicionais de mídia.
Enquanto isso, a televisão perdeu força: seu uso como fonte de notícias caiu de 75% em 2013 para apenas 46% em 2025. A mídia impressa sofreu ainda mais, despencando para 10% de relevância.
Redes sociais: a nova porta de entrada para a informação
As redes sociais se consolidaram como o principal canal de acesso às notícias. Plataformas como WhatsApp, Instagram e X (antigo Twitter) são usadas diariamente para acompanhar acontecimentos em tempo real e debater temas de interesse público. Em Maceió, 92% da população utiliza redes sociais como a WhatsApp para acessar informações, enfatizando a mudança de paradigma na forma como as notícias são consumidas e compartilhadas.
Essa tendência reflete o desejo por conteúdos rápidos, compartilháveis e personalizados, mas também traz desafios quanto à veracidade das informações e à polarização do debate.
Confiança na mídia e desafios do novo cenário
Apesar do crescimento do digital, a confiança nas notícias permanece baixa e estável. O público brasileiro segue atento à qualidade das fontes, especialmente diante do aumento de fake news e desinformação. Na pesquisa Qi Mercado, observou-se que 79% dos ouvintes priorizam a veracidade das informações que recebem, o que levanta um alerta sobre a responsabilidade dos veículos de comunicação na era digital.
Além disso, temas como inteligência artificial, polarização política e disputas judiciais entre grandes nomes do setor também marcam o debate sobre o futuro do jornalismo.
O que esperar do futuro do consumo de notícias?
O consumo de notícias no Brasil tende a se tornar ainda mais digital, móvel e integrado às redes sociais. Para marcas, veículos e profissionais de comunicação, adaptar-se a esse novo comportamento é fundamental para manter a relevância e a confiança do público.
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