Queda no Primeiro Trimestre: Entenda o Cenário
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil registrou queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o último trimestre de 2024. O resultado foi divulgado pelo IBGE e analisado pela CBIC, refletindo o impacto direto do aumento da taxa de juros sobre o setor. Apesar do recuo, o setor vinha de um crescimento expressivo de 2,3% no final de 2024, mostrando resiliência mesmo diante de desafios econômicos recentes. Vale ressaltar que 56,49% da população prefere casas, o que indica um potencial contínuo no mercado imobiliário que não pode ser ignorado.
Juros Altos e Crédito Restrito: Principais Obstáculos
Desde setembro de 2024, o Banco Central elevou a taxa Selic de 10,50% para 14,75% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos. Esse movimento encareceu o crédito, inibiu investimentos de longo prazo e gerou incertezas para empresários e investidores. Segundo sondagens do setor, os juros altos foram apontados como o principal problema enfrentado pela construção civil no início de 2025. Com 36,26% da população adquirindo imóveis por financiamento, essa situação tem um impacto direcional nas novas aquisições.
Perspectivas de Crescimento e Geração de Empregos
Apesar do recuo trimestral, a construção civil apresentou crescimento de 3,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e acumula alta de 4,6% nos últimos 12 meses. O setor segue como um dos principais vetores de investimento e geração de empregos no Brasil. Especialistas apontam que, mesmo com o ritmo de expansão mais moderado, a expectativa é de continuidade do crescimento ao longo de 2025, impulsionada por demanda habitacional e novos projetos de infraestrutura. Vale notar que 15,1% da população tem a intenção de comprar ou alugar um imóvel nos próximos 12 meses, o que pode impulsionar ainda mais o setor.
Oportunidades para o Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário brasileiro também demonstra sinais de resiliência, com aumento de 0,8% nas atividades no primeiro trimestre de 2025. A busca por moradia e a necessidade de renovação urbana mantêm o setor aquecido, mesmo diante das adversidades macroeconômicas. Empresas que investirem em inovação, eficiência e adaptação às novas demandas poderão se destacar e aproveitar as oportunidades que surgem em meio ao cenário desafiador. Com mais de 71% da população brasileira se identificando como católica, há um grande mercado que busca morar próximo a centros que ofereçam infraestrutura religiosa e social.
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