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Vendas no varejo fecham 2024 com alta de 4,7%

O comércio varejista brasileiro encerrou 2024 com uma expressiva alta de 4,7% nas vendas, segundo dados divulgados pelo IBGE. O desempenho positivo confirma a recuperação do setor e aponta tendências importantes para empresários, consumidores e toda a economia nacional.

Principais destaques do varejo em 2024

Crescimento consistente ao longo do ano

O resultado de 2024 representa o terceiro ano consecutivo de avanço nas vendas do varejo, mostrando um cenário de retomada e resiliência para o segmento, mesmo diante de desafios econômicos e mudanças no comportamento do consumidor.

Setores que impulsionaram a alta

Alguns segmentos se destacaram como motores desse crescimento:

  • Super e hipermercados: impulsionados pela estabilidade de preços e maior poder de compra do consumidor, esse setor teve forte participação no resultado global.
  • Artigos de uso pessoal e doméstico: a busca por produtos de conveniência, tecnologia e bem-estar refletiu em maiores volumes de vendas.
  • Móveis e eletrodomésticos: promoções sazonais e linhas de crédito mais acessíveis favoreceram a renovação da casa dos brasileiros.

Análise regional e sazonal das vendas

Destaque para o Sudeste e Nordeste

Os estados do Sudeste lideraram a expansão do varejo, seguidos por crescimento relevante no Nordeste, mostrando dinamismo regional e maior inclusão de novos consumidores no mercado.

Variações mensais e sazonalidade

As vendas apresentaram picos em datas promocionais do comércio, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Natal, além das tradicionais liquidações de início e fim de ano.

O que explica a alta de 4,7% nas vendas do varejo em 2024?

Aumento do poder de compra

A recuperação gradual do emprego e da renda da população ampliou o consumo, especialmente de itens essenciais e produtos para o lar.

Crédito mais acessível

As condições de financiamento mais favoráveis em 2024 permitiram que mais consumidores realizassem compras parceladas, principalmente de bens duráveis.

Digitalização das vendas

O comércio eletrônico seguiu sua trajetória de alta, ampliando a participação das vendas online e integrando canais físicos e digitais.

Perspectivas para o varejo em 2025

Com a base de 2024 fortalecida, as expectativas para o varejo em 2025 são de manutenção do ritmo de crescimento, ainda que moderado. A continuidade da recuperação econômica, o avanço da digitalização e o comportamento cauteloso do consumidor devem definir o cenário do setor.

Oportunidades e desafios

  • Adoção de novas tecnologias: varejistas que inovarem na experiência do cliente tendem a conquistar maior fatia de mercado.
  • Gestão de estoques: eficiência e planejamento são essenciais para responder à volatilidade da demanda.
  • Monitoramento de preços e promoções: sensibilidade ao preço continua determinante na decisão de compra.

Impacto para empresários e consumidores

Mais confiança para investir

O resultado positivo estimula o otimismo dos empreendedores do varejo, favorecendo a abertura de novas lojas, a ampliação de portfólios e a geração de empregos.

Benefícios ao consumidor final

Consumidores encontram mais ofertas, opções e condições de pagamento, ampliando o acesso a diferentes produtos e serviços.

Conclusão

A pesquisa da Qi Mercado realizada em São Luís oferece uma perspectiva detalhada sobre o comportamento do consumidor e as tendências do mercado, que contribuem para a compreensão dos resultados positivos no varejo em 2024. Por exemplo, 87,24% da população de São Luís ainda prefere fazer compras em lojas de rua, apesar do crescimento do comércio eletrônico. Isso indica que, apesar da digitalização crescente, o comércio físico ainda tem um papel preponderante na dinâmica local. Além disso, o principal motivo para os consumidores preferirem determinados supermercados em São Luís é a localização (55,10%), seguida pelo preço (46,06%) e variedade de produtos (42,13%). Essa combinação de fatores reflete a complexidade das preferências do consumidor, enfatizando a importância de estratégias comerciais que alinhem conveniência, preço competitivo e diversidade de opções para sustentar o crescimento observado.

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Fonte: IBGE — Vendas no varejo fecham 2024 com alta de 4,7%

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